A Dialética Hegeliana, o Movimento de Crescimento de Igrejas e a Nova Ordem Mundial

Autor: Paul Proctor

Sinopse: Os modelos de crescimento de igrejas da Comunidade Willow Creek e de Saddleback propõem o Processo do Consenso, em que o pastor se transforma em um facilitador que sorrateiramente leva sua igreja para longe dos absolutos bíblicos, aceitando os paradigmas da pós-modernidade. Isso requer diversas redefinições do cristianismo e até mesmo a reinvenção da igreja, para se adequar à agenda globalista da unidade na diversidade e da tolerância, o que realmente atrai as massas, mas abre a porta para a apostasia.

Para o proveito daqueles que nunca ouviram falar sobre a Dialética Hegeliana, vou discorrer brevemente a respeito do assunto, conforme sumarizado por Dean Gotcher, presidente do Centro de Pesquisa de Autoridades. A Dialética Hegeliana, ou “Processo do Consenso”, é o método de três etapas da “tese, antítese e síntese”, desenvolvido no século XVIII pelo filósofo alemão Georg William Friedreich Hegel, que resulta naquilo que hoje conhecemos como “pensamento de grupo”. É um sistema também chamado de “práxis” que os socialistas usam há séculos para seduzir, conquistar e controlar a população sem precisar disparar um único tiro. Ele também está em total operação nos EUA sob nomes como: “Educação Baseada em Resultados”, “Metas 2000”, “Desenvolvimento Sustentável”, “Escola para o Emprego”, “DARE” (Educação de Resistência ao Abuso de Drogas), e muitos outros. Tudo gira em torno de abraçar “a tolerância, a diversidade e a unidade” para a Nova Ordem Mundial. Em outras palavras e em termos claros, é lavagem cerebral.
O método funciona da seguinte forma: um grupo se reúne, tendo concordado previamente que cada participante irá no fim abdicar de sua própria posição pessoal sobre determinado assunto em favor da vontade do grupo após “chegar ao consenso” por meio do diálogo. Em um ambiente cristão, o pressuposto é que a vontade do grupo determina “a vontade de Deus”. O “facilitador”, seja lá quem for, media entre os lados, sejam eles “o bem e o mal”, “os prós e os contras”, “republicano e democrata”, “liberal e conservador”, etc., qualquer que seja o caso, freqüentemente instigando confrontações acaloradas entre os lados opostos com o propósito de sugerir a conciliação como a solução perfeita para restaurar e manter a paz e os relacionamentos de todos os envolvidos.
Se necessário, o resultado, ou o “consenso”, será então reapresentado no próximo encontro, para mais “práxis”, mais diálogo e mais conciliação, até que outro “consenso” seja atingido. Em seguida, o “processo” é repetido novamente… e de novo… e de novo até que o resultado desejado pelo facilitador seja alcançado. Com o passar do tempo, as convicções e preocupações que as pessoas tinham originalmente são processadas para além do reconhecimento ou da relevância, levando todos a aceitarem o resultado predeterminado pelo facilitador como o consenso do grupo. Não se trata mais de uma questão do que é certo ou errado, bom ou mau, lícito ou ilícito, mas, ao invés disso, COMO TODOS NOS SENTIMOS A RESPEITO… sem absolutos, sem consciência, sem convicções, sem leis, sem Constituição, sem Bíblia e SEM DEUS!!!… apenas consenso… e um consenso fabricado. Isso é a Dialética Hegeliana.
Foi exatamente o que o “facilitador” Bill Hybels fez outro dia entre os líderes religiosos reunidos em uma conferência na Igreja da Comunidade Willow Creek, e seu amigo Bill Clinton, no programa Nightline, da ABC. Os evangélicos protestantes (tese) exigiram do socialista Bill Clinton (antítese) respostas às suas mentiras e indiscrições sexuais. Hybels, como o “facilitador”, vocaliza os protestos e, então, afirma que Clinton HAVIA se confessado a eles ao dizer que admitira publicamente: “Eu pequei”. Bem, sim… todos nós pecamos. A Bíblia diz isso em Romanos 3:23. Isso não é novidade e nem uma confissão. Da mesma forma, um comparecimento politicamente conveniente diante de uma igreja cristã evangélica antes da convenção do Partido Democrata não é uma demonstração de arrependimento.
O bom reverendo quer apenas que perdoemos seu colega Bill Clinton para que possamos todos ser uma grande família feliz. Tese x Antítese = Síntese… a Dialética Hegeliana. Para mim, soa como a fórmula perfeita para uma igreja apóstata. Eu imagino se Hybels também enviou convites personalizados a todos para o “Encontro dos Líderes Religiosos e Espirituais Pela Paz Mundial no Milênio”, realizado na ONU no fim de setembro. Ouvi dizer que eles estão se reunindo para criar uma grande Religião Mundial para todos … uma igreja mundial!
A Socialização da Igreja
“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Timóteo 4:3-4)
A doença chamada politicamente correto, patrocinada pela ONU e protegida pelo governo, entrou nas veias do cristianismo algum tempo atrás e está rapidamente se tornando a norma aceita nas igrejas em todo o país graças a organizações como a Igreja da Comunidade Willow Creek e a da Comunidade Saddleback.
Logo que infectado, o indivíduo mostra poucos ou nenhum sinal visível da doença e prossegue com a vida cotidiana como se estivesse perfeitamente saudável. Entretanto, conforme o tempo passa, começam a aparecer sintomas que o levam a várias clínicas, conferências e sessões de aconselhamento, buscando os modernos remédios, teorias, estratégias e técnicas dos psicólogos sociais, especialistas em marketing e oradores motivacionais que vendem poções panteístas e noções de pensamento positivo aos “esclarecidos” que desejam obter ganhos e louvor saudáveis.
Essas vítimas infelizes de uma religião reinventada são arrebatadas por meio da bajulação, sedução, ambição e desgaste conforme os santuários de suas igrejas são lentamente convertidos em templos da perdição onde o evangelho do politicamente correto é anunciado como inspirado por Deus por uma liderança que não prestas contas a ninguém e que obtém lucros privados pregando propaganda. Os portadores desse evangelho não crêem de verdade na Palavra de Deus, mas, em vez disso, acreditam no consenso da opinião popular e na gratificação sensual da experiência pessoal. É uma moralidade seletiva, energizada pela adrenalina, que nunca infringe a auto-estima ou a sensibilidade dos outros, mas que, ainda assim, fornece uma colorida e atrativa indumentária aparentemente cristã que se encaixa com perfeição na farsa do fim dos tempos chamada apostasia.
“Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jeremias 17:5)
Em vez de aceitar o caminho de Deus como sagrado e o caminho do mundo como profano, eles ocupam-se no esforço de tornar todos na igreja exatamente iguais a eles por meio da micro-administração e da pressão de grupos de responsabilidade enquanto redefinem, para aqueles que estão fora da igreja, o que realmente significa ser cristão… Uma combinação co-dependente, hipersensível e emocionalmente frágil de flexibilidade, complexidade e contradição, com um alegre rosto fossilizado e uma tolerância para qualquer coisa, exceto a intolerância.
“E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.” (2 Tessalonicenses 2:11-12)
Convertendo o Cristianismo
Um dos aspectos mais condenáveis da Igreja da Comunidade Willow Creek e de todo o Movimento de Crescimento de Igrejas é a hipocrisia que forma sua própria fundação e operação. Fazer os membros assinarem compromissos (o que é expressamente proibido nas Escrituras Sagradas) afirmando que não irão criticar ou reclamar da igreja ou de sua liderança, não é apenas socialismo (“a tirania com um sorriso”), mas uma perversão da igreja e de sua missão divina. A Igreja da Comunidade Willow Creek foi formada, assim como suas igrejas-membro, fazendo-se uma pesquisa entre os incrédulos em seus respectivos bairros, para formar um consenso do que eles NÃO GOSTAVAM EM UMA IGREJA, para que uma igreja pudesse ser criada de forma a satisfazê-los. Portanto, os filhos de Deus devem essencialmente se calar enquanto os internos administram o hospício para a hierarquia! Acredito que a palavra apropriada aqui seja subterfúgio.
Conseqüentemente, a Associação Willow Creek, por meio de suas igrejas-membro, silencia o corpo de Cristo e fornece aos pagãos, aderentes da Nova Era, ateus, socialistas, comunistas, marxistas, humanistas, homossexuais, feministas e liberais em geral, milhares de locais esterilizados onde eles podem vir e apresentar suas “necessidades sentidas” àqueles com braços e mentes abertos.
Tendo criado um ambiente politicamente correto em que possa trabalhar, a ONU pode agora conduzir os cristãos e suas novas igrejas de tolerância, diversidade e unidade diretamente ao governo global. (Exatamente como os socialistas já fizeram com o governo federal, a Educação Pública, a mídia, as Forças Armadas, o Poder Judiciário e a comunidade empresarial.) Esse é somente mais um dos diversos caminhos astutos por meio dos quais a ONU está conquistando com sucesso nosso país por meio do desgaste. É a estratégia do filósofo e líder comunista italiano Antonio Gramsci em operação.
Ao acolher as chamadas “necessidades sentidas” dos incrédulos, as vozes DELES são ouvidas, as filosofias DELES são disseminadas, a música DELES é tocada, a religião DELES é pregada, as ideologias DELES são discutidas e a agenda DELES é levada adiante virtualmente sem oposição nos corredores, salas de aula e centros de adoração de cada igreja “sensível aos que procuram”. O ponto final é: Os verdadeiros aprendizes aqui são os silenciosos, submissos, ignorantes, ingênuos, flexíveis e complacentes cristãos, que são mantidos reféns pelos socialistas globais que estão sorrateiramente destruindo nossa herança religiosa por meio do Movimento de Crescimento de Igrejas.
Mas tudo bem, porque estamos tendo MOMENTOS MARAVILHOSOS em uma IGREJA MARAVILHOSA, com PROGRAMAS MARAVILHOSOS e MÚSICA MARAVILHOSA, em um CENTRO DE ADORAÇÃO MARAVILHOSO, com um PASTOR MARAVILHOSO que conta HISTÓRIAS E ANEDOTAS MARAVILHOSAS para um POVO MARAVILHOSO, perante um DEUS MARAVILHOSO! Conseqüentemente, o único pecador em uma igreja “sensível aos que procuram” é o estraga-prazeres que perturba a unidade dos que estão unidos em jugo desigual, criticando a doutrina da “tolerância e diversidade” da ONU.
Eis o que a Bíblia diz sobre a tolerância:
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” (1 João 2:15)
Eis o que Jesus Cristo diz sobre a diversidade:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6)
E o que diz sobre a unidade:
“Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas antes dissensão…” (Lucas 12:51)
Dessa forma, não deveria ser surpresa para ninguém que, na reunião da ONU em setembro, chamada de “Encontro de Líderes Religiosos e Espirituais Pela Paz Mundial no Milênio”, eles:
Impediram que os cristãos evangélicos comparecessem.
Condenaram o cristianismo do pódio, como a primeira ordem de assunto.
Passaram o resto do tempo brigando entre si pelos melhores assentos no auditório.
Não concordaram em nada. (O que já é demais para a “Paz Mundial” e o evangelho politicamente correto da ONU de tolerância, diversidade e unidade.)
Não há absolutamente nenhum temor ou reverência a Deus em uma igreja sensível ao que procura porque Jesus Cristo é visto como um colega de festa. Ele é o cara com quem você pode andar quando quiser, conversar quando quiser, ouvir quando quiser, ignorar quando quiser, envergonhar quando quiser, chorar em seu ombro quando quiser, ou ridicularizar quando quiser. Você pode até mesmo mandar que ele se cale, se quiser. Temor? Obediência? Qual é, ele é seu amigo! A nação de Israel costumava cair no chão tremendo de medo na presença do Deus Todo-Poderoso. As pessoas que percebiam quem Jesus Cristo era durante seu ministério terreno também caíam perante ele em lágrimas, com vergonha e arrependimento, mas não isso não acontece em uma igreja “sensível aos que procuram”. Vamos festejar, cara!… porque Deus também gosta do agito!
Em minha busca por uma nova igreja, acidentalmente encontrei outro serviço “sensível aos quem procuram” no domingo passado em um igreja batista a apenas alguns quilômetros da Igreja do Povo, sobre a qual escrevi alguns meses atrás. Conforme você pode imaginar, consegui conquistar uma certa reputação na minha região pela controvérsia de minhas convicções e dos meus textos. Felizmente, ninguém nessa igreja me conhecia quando meu amigo e eu entramos, e acredite, fomos convidados a sentar na primeira fila por um homem que, mais tarde, descobrimos ser o pastor da igreja. (Deus tem mesmo senso de humor.)
Suspeitamos que aquela poderia ser uma igreja “sensível aos que procuram” quando passamos pelo estacionamento, porque vimos placas de “vagas para visitantes” por todo o lado. Como não havia um custoso “centro de adoração” pensei que deveria, ao menos, dar-lhes o benefício da dúvida. (Mais tarde, fiquei sabendo que um novo centro de adoração estava em fase de projeto.) Tenha em mente que nenhuma dessas coisas superficiais que mencionei são necessariamente ruins em si mesmas; são apenas marcas registradas e símbolos do produto que está à venda no interior. É tudo uma questão de agradar ao consumidor, o marketing do conforto, da conveniência, do excitante e do apelo estético. Eles ainda não tinham introdutores para apertar as mãos de todos na entrada, como é comum encontrar nas igrejas da Associação Willow Creek, mas a música gravada que estava sendo tocava era realmente agitada, enquanto procurávamos dois assentos livres. (A ausência de bancos é outro sinal.)
Não demorou muito para que a banda de Rock da igreja executasse o primeiro número e, permita-me dizer, OS BONS TEMPOS ROLARAM! Houve de tudo, exceto um bar aberto, incluindo algumas coreografias.
Quando chegou o momento de o pastor dirigir-se ao púlpito de acrílico (outra marca registrada), ele saltou e correu para o palco, deslizando sobre um piso de madeira, e parou em frente do coro, que riu e aplaudiu. Sim, eles ainda tinham um coro nessa igreja. O pastor, obviamente, ainda não tinha se livrado do coro, como fez o pastor da Igreja do Povo. Ouvi dizer que muitos ficaram desconsolados quando ele discretamente chamou os integrantes para um encontro especial para informá-los que seu ministério não seria mais necessário devido à nova música e aos novos cantores que a igreja estaria valorizando. Parece que parte do processo de transformação em uma igreja “sensível aos que procuram” de sucesso é a eventual eliminação do coro tradicional. Imagino que seja mais uma dessas coisas da igreja com que o público-alvo (os entrevistados) realmente não se importava. Veja, a idéia da Igreja da Comunidade Willow Creek é maximizar o valor de entretenimento do serviço, apresentando à congregação os melhores e mais atraentes cantores e atores jovens disponíveis, oferecendo assim mais valor em troca dos dízimos e ofertas. Conforme o coro ria histericamente das peripécias cômicas desse jovem pastor, eu pensava comigo mesmo: “Se eles ao menos soubessem…”
Você precisa entender que a maioria das pessoas nessas igrejas “sensíveis aos que procuram” não tem idéia do que está sendo planejado para elas. Francamente, é muito comum encontrar pouquíssimos membros de uma igreja comprometida que pelo menos tenha noção de quem ou do que é Willow Creek, muito menos de quem está por trás de todo o Movimento de Crescimento de Igrejas. A transformação lenta, sutil e contínua da igreja tradicional em uma igreja “sensível aos que procuram” é freqüentemente planejada e executada a portas fechadas, usando promoções elaboradas, estratégias de marketing humanistas, prestidigitação e até mesmo propaganda. Quando amigos me escrevem expressando perturbação com as coisas que estão observando em suas igrejas, alguns perguntam se é possível que sua igreja tenha aderido à Associação Willow Creek. Tenho de admitir que é uma tarefa triste informá-los das más notícias.
Quando esse “serviço de adoração” finalmente terminou e fomos embora, perguntei a mim mesmo: “Será que aquelas pessoas agiriam assim se Jesus Cristo subitamente aparecesse na frente delas?” Algo me diz que, se o Senhor entrasse naquele recinto, haveria um silêncio mortal, após alguns gritos, é claro. A banda provavelmente mudaria seu estilo. O pregador instantaneamente amadureceria e pararia de agir como um aluno veterano no meio de uma aula de educação física no ginásio da escola. A congregação e o coro parariam de dançar e todos adotariam uma postura correta diante de Deus, caindo com o rosto em terra, em temor e arrependimento, tremendo perante o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
“O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” (Provérbios 1:7)
Não há absolutamente nada de errado com as crianças da vizinhança correrem, pularem, gritarem, brincarem e dançarem do lado de fora. Mas você sabe tão bem quanto eu que se todos eles entrassem na casa do SEU pai, especialmente em um domingo, ele exigiria que cada uma delas tivesse o melhor comportamento em termos de reverência e respeito. Posso garantir que não é diferente com nosso Pai Celestial. Seu desejo é que “o adoremos em espírito e em verdade”, e não que transformemos nossas igrejas em áreas de lazer para adolescentes entediados que buscam emoções e um lugar para se divertir.
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:21-23)
Um Reino Terreal
Está se tornando cada vez mais difícil para o cristão bem-intencionado que apóia o Movimento de Crescimento de Igrejas provar o veneno disfarçado no doce que consome depois de ter adquirido um paladar tão adocicado pela exposição e a indulgência habituais. Minha experiência mostra que esses viciados em doce, que defendem tão apaixonadamente o serviço “sensível aos que procuram” quase sempre fazem vista grossa e/ou minimizam a origem humanista desse movimento, suas doutrinas diabólicas, suas alianças profanas e suas táticas planejadas a portas fechadas. Em contraste, ainda não ouvi falar de uma única congregação conservadora que votou abertamente para integrar-se à Associação Willow Creek e que paga valores astronômicos a consultores contratados para reinventarem a igreja. A maioria de nós simplesmente fica sabendo por fontes alternativas que nossa antiga igreja conservadora agora pertence a uma organização liberal, e que está trabalhando em parceria com o governo federal e com a ONU para promover os valores humanistas e as ideologias ecumênicas, por meio de programas já implementados, sobre os quais pouco conhecemos. Por mais estranho que pareça, os membros da liberança que não pertencem à diretoria dessas igrejas não sabem o suficiente sobre a Associação Willow Creek para responder às questões mais básicas dos membros preocupados. Somente isso deveria alarmar qualquer um cuja igreja siga os modelos da Associação Willow Creek ou de Saddleback.
Como cada igreja que adota a fórmula “sensível ao que procuram” está em um estágio diferente de transformação, é impossível avaliar com precisão todo o movimento simplesmente observando as pessoas e o progresso de uma única congregação ou equipe ministerial. É preciso pesquisar minuciosamente a origem, o histórico, a filosofia e a agenda daqueles que lideram o movimento para avaliá-lo adequadamente. Mais que isso, é necessário estudar fora e distante da propaganda das próprias igrejas de Willow Creek ou Saddlleback para averiguar a verdadeira agenda de ambas. Além do mais, sem o discernimento do Espírito Santo, toda essa pesquisa no mundo não faria um cego enxergar.
Aqueles que defendem apaixonadamente Willow Creek ou Saddleback freqüentemente são roqueiros frustrados que passaram a vida buscando a própria glória. Quando se tornam cristãos, em vez de abandonarem sua cobiça e as coisas do mundo pela causa de Cristo, instintivamente começam a procurar alguma forma de introduzir seus talentos e gostos na igreja para obterem notoriedade, credibilidade, gratificação e apoio dos outros fiéis. Eles se iludem a acreditar que, apenas porque fazem isso, gostam disso e isso atrai as multidões, deve ser algo sagrado e adequado ao serviço. Novamente, são pessoas bem-intencionadas que simplesmente confundem a fé com as emoções. E, como sabemos, nossas emoções podem ser MUITO enganosas e auto-destrutivas. Essencialmente, eles tentam ligar seu mundo carnal à sua vida cristã para legitimá-la perante os olhos dos homens, como se uma boa apresentação fosse uma verdadeira afirmação da fé em Cristo. Os liberais, em particular, têm muita dificuldade para entender a idéia de que a fé não é uma emoção e que os dons espirituais não são talentos. Eles ainda têm de entender que Deus escolheu glorificar-se não por meio das nossas forças (talentos, habilidades, riquezas, educação, influência, etc.), mas, em vez disso, por nossas fraquezas. Por quê? Porque NOSSAS forças e NOSSOS talentos glorificam a NÓS, e não a Deus. (veja 1 Coríntios 1)
Usar nossos talentos e habilidades para alcançar mesmo o objetivo mais nobre e iniciativas caridosas na maior parte das vezes glorifica a carne. Entretanto, quando abandonamos NOSSAS forças e rendemo-nos à força de Deus, ele então nos fortalece pelo seu Espírito Santo para realizarmos os milagres da vida que nossas forças humanas jamais conseguiriam. É assim que montanhas são removidas, mares são divididos, arcas são construídas, Golias é derrotado, Lázaro é ressuscitado, demônios são expelidos e as almas são salvas para a vida eterna. O apóstolo Paulo abordou esse assunto no terceiro capítulo da epístola aos Filipenses para aqueles com coragem e fé para lê-la. Essa verdade espiritual pouco conhecida é tão discernente e fortalecedora que aqueles que não possuem fé não podem compreendê-la.
Veja, Satanás tentou Jesus por quarenta dias no deserto, tentando levá-lo a usar seus próprios poder, força e influência para gratificar, glorificar e, por fim, salvar a si mesmo. O Senhor Jesus, porém, preferiu negar a si mesmo e humildemente tornou-se fraco na carne para glorificar a Deus, o Pai, desse modo aplicando o poder e a força necessários do Todo-Poderoso para viver uma vida sem pecado e realizar grandes obras. Por tornar-se fraco na carne, ele tornou-se forte no Espírito, em completa obediência e humildade perante Deus, o Pai.
Deus não espera menos de quem professa o nome de Cristo. Infelizmente, aplicar os próprios talentos, forças e recursos para fazer a igreja crescer não é apenas um conceito-chave e uma estratégia de marketing da Igreja da Comunidade Willow Creek e de Saddleback, mas uma parte integral do modus operandi do Movimento de Crescimento de Igrejas.
O Movimento de Crescimento de Igrejas também se refere à construção de um reino na Terra por meio das parcerias igreja/governo que mencionei anteriormente. A meta é fazer dessas mega-igrejas o próprio ponto focal de toda comunidade global, onde programas sociais possam ser facilmente implementados e gerenciados, como agências governamentais e ferramentas do estado. Quão cedo nós, cristãos, esquecemos de Jesus Cristo dizendo a Pilatos, antes de ser açoitado e crucificado: “Meu reino não é deste mundo”. Isso, portanto, leva-nos à próxima questão lógica: para quem Willow Creek e Saddleback estão construindo esse reino? Seria para o vindouro Anticristo?
Podemos estar realmente testemunhando o nascimento da apostasia? Acredito que aqueles que verdadeiramente conhecem o Senhor Jesus Cristo e estudaram cuidadosamente os livros de Daniel e do Apocalipse com uma sã visão de mundo cristã têm muitas suspeitas legítimas acerca do Movimento de Crescimento de Igrejas.
Conforme vemos todo esse poder, riqueza e influência vindo conjuntamente em uma vasta fusão de governo e religião sob a direção da ONU, peço que você veja a tentação de Cristo descrita em Lucas 4:1-13. Observe o que Satanás disse a Jesus Cristo na segunda das três tentações, nos versos 5-7.
“E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu.”
Observe quem é que dá aos homens poder e glória na Terra e o que é pedido deles em troca disso. Mais importante, repare que Jesus Cristo em momento algum questiona a afirmação de Satanás. Além disso, se Satanás não tivesse autoridade para dar tais poder e glória na Terra, essa não seria uma tentação. Suspeito que alguns dos que leram isso estão tendo calafrios agora, especialmente aqueles que apóiam o Movimento de Crescimento de Igreja de Saddleback e de Willow Creek.
“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo…” (Colossenses 2:8)
Uma Aliança Profana
Duas vezes nesta semana vi artigos que anunciavam a nova parceria entre a igreja e o estado que agora está sendo manifestada na forma de organizações de base religiosa patrocinadas pelo governo onde os programas sociais podem ser executados pela mais nova agência federal, a igreja.
Agora que um candidato cristão está a caminho da Casa Branca, muitos conservadores religiosos estão irracionalmente celebrando a crença utópica de que Deus poderá governar efetivamente os Estados Unidos da SUA FORMA com SEU CANDIDATO, George W. Bush, por meio de parcerias igreja/governo. Bem, tenho novidades para você, republicano temente a Deus. A grande missão que nos foi confiada por Jesus Cristo NÃO É: “Ide ao serviço do governo e implementai programas sociais em meu nome”. Essa é a religião do reverendo Jesse Jackson. O que Jesus de fato disse foi: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16:15) Além disso, as Escrituras dizem explicitamente para não formarmos alianças profanas, o que é exatamente o que está acontecendo aqui. Uma coisa é dar um copo de água fria a um estranho em nome de Cristo, e outra muito diferente é acorrentar-se ao inimigo por razões humanitárias.
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, E eu vos receberei…” (2 Coríntios 6:14-17)
A igreja deve enviar seus próprios membros pelo mundo afora para proclamar o evangelho de Cristo, e não trazer o mundo para dentro de uma igreja reinventada e aprovada pelo governo para receber serviços sociais e benefícios governamentais. Caso você duvide que existe uma conexão entre as principais denominações atuais e as Nações Unidas, então vá ao próprio site da ONU e veja por si mesmo a relação de membros do DPI/NGO (Departamento de Informações Públicas/Organizações Não-Governamentais). Nessa relação você encontrará, entre outras organizações cristãs, a Convenção Batista do Sul dos EUA e a Comissão de Vida Cristã. Após ver a relação, dê uma olhada nos critérios e responsabilidades de seus membros.
Relação das Organizações Não-Governamentais
Critérios e responsabilidades de uma Organização Não-Governamental
Conforme aludi no trecho anterior sobre a Igreja da Comunidade Willow Creek, “Um Reino Terreal”, não vivemos em um mundo cristão, nem somos governados por homens tementes a Deus. Aqueles que professam a fé em Cristo são essencialmente missionários estrangeiros em território inimigo pregando as boas novas de Jesus Cristo, e não fazendo acordos com políticos, banqueiros e globalistas para avançar a agenda global da ONU. Essa parceria não é o único plano da ONU, pois é exigido das igrejas e organizações cristãs participantes que esterilizem seus ambientes de qualquer referência a símbolos e discussões sobre a fé cristã e passem a disseminar a propaganda DELES, implementar os programas DELES e buscar os objetivos DELES. Sob tais diretrizes, as igrejas da Associação Willow Creek já estão bem em seu caminho rumo à conciliação da ONU e a serviço do governo. Além disso, as igrejas que estão incorporadas com o status 501(c)3 já estão em parceria com o governo federal e, dessa forma, presas aos tratados, orientações e diretrizes da ONU.
As igrejas que seguem o Movimento de Crescimento de Igrejas esterilizaram seus santuários, sermões e lições da Escola Dominical há vários anos para atrair os consumidores não regenerados pelas portas politicamente corretas para fazerem aquilo que sabem melhor: CONSUMIR. Isso, acreditam, é o sucesso da igreja do século XXI; uma igreja que vem há anos abandonando seu “primeiro amor” pela prostituição da conciliação, do consenso, da proteção ao consumidor e da cobiça. A VERDADEIRA igreja (o remanescente fiel), no entanto, não terá nada que ver com isso. Ouvindo a voz mansa e delicada do Senhor, ela já está saindo do meio deles, como ovelhas sendo separadas dos bodes. E, devido à sua fidelidade, ela será ridicularizada, molestada, perseguida e, em algumas partes do mundo, até mesmo encarcerada, torturada e assassinada, não por causa de pessoas de fora, mas pela traição daqueles que estão dentro da igreja apóstata e que um dia já chamaram de irmãos em Cristo. Isso aconteceu muitas vezes antes e acontecerá novamente, não por que estou dizendo, mas por que a Bíblia diz.
“Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus. E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim.” (João 16:2-3)
É por isso que as igrejas que seguem o Movimento de Crescimento de Igrejas evitam ensinar a profecia bíblica embora quase 90% da profecia já tenha sido cumprida. Quando você ouvir alguém do púlpito da sua igreja ou em uma aula da Escola Dominical dizer que não acredita que a profecia bíblica deva ser ensinada ou discutida porque ela está, de alguma forma, além da nossa compreensão, saberá que ouviu Satanás em pessoa porque ele sabe que está condenado e não quer que ninguém fale a respeito. Ele tem um reino para construir, um Governo/Religião Mundial para estabelecer e precisa de toda a ajuda e cooperação que puder cooptar.
Peneirando os Santos
Recebi inúmeras mensagens de correio eletrônico no ano passado de pessoas que ouviram a “voz mansa e delicada” do Senhor exortando-as a se retirarem das igrejas “sensíveis aos que procuram” do Movimento de Crescimento de Igrejas e que seguem o modelo de Willow Creek ou de Saddleback. Muitas dessas pessoas compartilharam comigo histórias comoventes de enganação e traição de um clero corrupto, que consideravam serem irmãos em Cristo. Acredito de todo meu coração que Deus está permitindo que esse movimento prospere por um tempo para que Satanás peneire os cristãos da forma como peneirou o apóstolo Pedro antes da crucificação de Jesus Cristo, de modo que o céu e a Terra saibam quem pertence a Ele. É a separação das ovelhas de uma assembléia de bodes, e uma partida para a Religião Mundial que acompanhará o Governo Mundial sob a orientação e direção da Organização das Nações Unidas.
Nesta semana, uma matéria do jornal Chicago Daily Herald, que me foi indicada por um leitor, descrevia um fórum recente realizado na Igreja da Comunidade Willow Creek, em South Barrington, Illinois, para as maiores religiões do mundo. Foi como uma repetição da cerimônia pagã de setembro passado, chamada “Encontro de Líderes Religiosos e Espirituais Pela Paz Mundial no Milênio”, realizada na sede da ONU, em Nova York. Incluído no artigo, havia um comentário muito perturbador e, ainda assim, revelador, que confirma muito do que tenho escrito até agora sobre essa igreja de Willow Creek.
Foro Une Diferentes Religiões [“Forum Unites Diverse Religions” – pesquise os artigos na data de 3/25/2001]
“Todos os caminhos que levam aos céus e a Deus são diferentes; essa é a verdade”, disse David Staal, porta-voz da Willow Creek.
Como sabe qualquer cristão que crê na Bíblia, isso é o oposto do que Jesus ensinou. Parece muito mais a Dialética Hegeliana em ação, que é celebrizada pelos socialistas há séculos e é a força-motriz que está por trás da Nova Ordem Mundial: o anti-evangelho.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6)
“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” (Mateus 7:13-14)
Essas duas passagens são a essência da mensagem do Evangelho e, mesmo assim, muitos “cristãos” atuais continuam a seguir as orientações cegas de Willow Creek, rumo ao abismo global, buscando a gratificação emocional da aceitação do grupo. É evidente que aqueles que permanecem fiéis ao Movimento de Crescimento de Igrejas procedem dessa forma porque é onde seus amigos e suas famílias estão, e eles simplesmente não podem suportar abrir mão de relacionamentos tão valiosos pela causa de Cristo. É um ultraje que a cruz seja tão facilmente abandonada pela frivolidade do companheirismo conciliador. Essas pobres almas parecem jamais compreender que, agindo assim, trocam o amor ágape de Cristo pelo amor phileo do ecumenismo. Tragicamente, alguns ainda se convencem de que podem realizar um ministério brincando nesses “templos da perdição”, esquecendo-se do alerta do apóstolo Paulo: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis”. (2 Coríntios 6:14)
O fato é que as igrejas que seguem os modelos das Igrejas da Comunidade Willow Creek e de Saddleback utilizam muitas das ferramentas carnais de Satanás para promover a agenda global, acreditando, assim como os socialistas, que os fins justificam os meios. O “Movimento de Crescimento de Igrejas” gira em torno do crescimento dos templos e dos orçamentos, não dos cristãos. Ele é “sensível aos que procuram” porque não é sensível a Deus. Ele enfoca as “necessidades sentidas”, em vez de as necessidades espirituais. Portanto, ao invés de equipar os santos para que percorram o mundo para resgatar os perdidos de uma cultura da morte, o movimento emprega os cantores, as celebridades e os vendedores da própria cultura para seduzi-los à sua apostasia, propagando o evangelho da gratificação. É a prostituição do hedonismo e a antítese exata de tudo o que é sagrado.
Apesar de tudo o que o porta-voz disse no foro religioso da Igreja da Comunidade Willow Creek: “… em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4:12)
É só Jesus Cristo e mais nada!

Paul Proctor reside em uma área rural no estado do Tennessee e é um veterano na indústria da música sertaneja americana. Ele abandonou suas atividades musicais no fim dos anos 90 para se dedicar a abordar importantes assuntos sociais a partir de uma perspectiva bíblica. Como autor independente e colunista regular da News With Views , exalta a sabedoria e as verdades das Escrituras em seus comentários e opiniões sobre as tendências culturais e os eventos da atualidade. Seus artigos aparecem regularmente em diversos sites de notícias e de opinião na Internet e em publicações impressas. Este artigo, em particular, foi copiado de Kjos Ministries, em