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Mês: maio 2018 Page 1 of 9

Os pecados do Rei Saul

Os Pecados do Rei Saul

Saul, foi o primeiro rei de Israel e era descendente da tribo de Benjamim. Transcorria seu reinado muito bem. Firmou os seus direitos, ganhando a confiança do povo com o resultado das suas campanhas militares contra os inimigos de Israel (I Samuel 14:47-52), porém entrou em decadência ao cometer três pecados diante de que Deus, sendo que o último deles foi total abominação, que por conseqüência, levou-o à morte depois de Deus haver se afastado dele, vejamos então quais foram estes pecados:

a) O primeiro pecado de Saul foi se arvorar como Sacerdote sobre Israel, usurpando temporariamente o cargo de Samuel, que era o Sacerdote e Profeta da parte de Deus sobre o povo. Saul não era Sacerdote. Estava a sete dias esperando pelo Sacerdote Samuel para a oferta do sacrifício, como Samuel demorava de chegar, não se conteve e ele mesmo ofereceu o sacrifício, veja o texto:

I Samuel 13:8-14

“Esperou, pois, sete dias, até o tempo que Samuel determinara; não vindo, porém, Samuel a Gilgal, o povo, deixando a Saul, se dispersava.
Então disse Saul: Trazei-me aqui um holocausto, e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto.
Mal tinha ele acabado de oferecer e holocausto, eis que Samuel chegou; e Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar.
Então perguntou Samuel: Que fizeste? Respondeu Saul: Porquanto via que o povo, deixando-me, se dispersava, e que tu não vinhas no tempo determinado, e que os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás, eu disse: Agora descerão os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda não aplaquei o Senhor. Assim me constrangi e ofereci o holocausto.
Então disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente; não guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te ordenou. O Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre; agora, porém, não subsistirá o teu reino; já tem o Senhor buscado para si um homem segundo o seu coração, e já o tem destinado para ser príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou”.

b) O Segundo pecado ocorreu quando Israel guerreou contra os amalequitas. Saul desobedeceu a Deus, salvando o rei e o melhor do seu despojo, quando tinha ordenanças da parte de Deus para a destruição total de um povo que Deus abominava. Sendo por esse fato censurado por Samuel, que o avisou, então, que Deus o tinha rejeitado novamente. Veja:

I Samuel 15:10

“Então veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo: Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras. Então Samuel se contristou, e clamou ao Senhor a noite toda.

c) O terceiro e último pecado de Saul, foi consultar uma feiticeira (necromante, advinha), porque estava desesperado. Consultava a Deus, mas Deus não o respondia. Estava cercado pelos filisteus. Samuel estava morto. Neste desespero perdeu o equilibrio se é que ainda o tinha e cometeu a coisa mais horrenda pela qual Deus abominava veementemente, vejamos o texto a seguir nos diz:

I Samuel 28:11-20 (Versículo a versículo)

Saul tentando consultar um morto (Samuel).
Verso 11 – A mulher então lhe perguntou: Quem te farei subir? Respondeu ele: Faze-me subir Samuel.

Saul não vê ao tal de “Samuel”. A vidente é que diz que está vendo a Samuel e teme a Saul, porque sabia que tanto Samuel como Sacerdote e Profeta do Deus vivo que abominava o ocultismo, feitiçarias etc, quanto o Rei Saul que era notório rei do povo de Deus, na verdade a queria era matar. Veja que ela fala – “tu mesmo é Saul? Em outras palavras seria: como você que é Saul quer que eu faça isto?

Verso 12 – Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou em alta voz, e falou a Saul, dizendo: Por que me enganaste? pois tu mesmo és Saul.

Saul enganosamente em seu coração tranquiliza a mulher como que a dizer: eu não sou mais aquele Saul que obedecia a Samuel e a Deus, estou confuso e desorientado. A mulher sente confiança e dize-lhe que está vendo um deus que sobe da terra. Veja:

Verso 13 – Ao que o rei lhe disse: Não temas; que é que vês? Então a mulher respondeu a Saul: “Vejo um deus que vem subindo de dentro da terra”.

No processo de engano e mentira que a Bíblia diz estar por traz das consultas e invocações aos mortos, Satanás, tem enganado a muitos milhares, desde o Éden, quando enganou a Eva, dizendo coisas que Deus não havia falado. Pois bem, diz ela (a vidente) que a pessoa era um ancião etc que tinha as características de Samuel. Veja bem. Saul nada havia visto e nada via. Só a mulher é que vê. Saul, então, entende em seu coração já perturbado pelo pecado, que a pessoa a quem a mulher diz vê, é Samuel. Saul, então, se dobra na terra em reverência a alguém que ele não vê.

Verso 14 – Perguntou-lhe ele: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e lhe fez reverência.

No verso a seguir, temos então o mesmo processo de diálogo que acontece nas sessões espíritas de nossos dias. Aliás, o espiritismo existe desde o Gênesis, e desde então Deus tem alertado para essa abominação. Saul, está simplesmente falando com um espírito que acha que é de Samuel, mas que na verdade não passa de um engano e uma tapeação do inimigo de Deus. E assume, que ele chamou (invocou o morto).

Verso 15 – Samuel disse a Saul: Por que me inquietaste, fazendo-me subir? Então disse Saul: Estou muito angustiado, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se tem desviado de mim, e já não me responde, nem por intermédio dos profetas nem por sonhos; por isso te chamei, para que me faças saber o que hei de fazer.

A resposta do espírito a Samuel é baseado no conhecimento que ele (espírito maligno) tinha da relação entre Deus, Samuel e Saul. Simplesmente se fez passar por Samuel. Igualmente ao conhecimento que os espíritos têm, quando se fazem passar nas sessões espíritas em nossos dias, imitando pessoas mortas, para parecer que se trata de verdade de alguém que morreu, mas está presente (o morto) e fala, sua voz, sua forma de se expressar, sua linguagem etc, citando coisas, experiências etc que só os parentes ou as pessoas íntimas que estão vivas tinham com o que jaz morto, tudo para enganar vidas que não buscam de Deus todo o conhecimento e obediência, por isso ficam por aí iguais a Saul, pecando diante de Deus. Veja o diálogo:

Verso 16 – Então disse Samuel: Por que, pois, me perguntas a mim, visto que o Senhor se tem desviado de ti, e se tem feito teu inimigo?

Verso 17 – O Senhor te fez como por meu intermédio te disse; pois o Senhor rasgou o reino da tua mão, e o deu ao teu próximo, a Davi.

No próximo versículo, fica evidente que Deus permitiu que isso acontecesse. Quero dizer que Saul foi se complicando cada vez mais. Então, Deus deixou que o inimigo o enganasse. Disse-lhe o espírito: – “…por isso o Senhor te fez hoje isto”. Pergunta, isto o que? Ser enganado desta forma, chegando ao extremo de recorrer a feitiçaria. E, este espírito de engano, deixa Saul como se diz na gíria, mais doidão ainda, porque menciona o seu segundo pecado, cometido quando guerreou contra os amalequitas, o que o faria pensar que realmente era Samuel (o morto) que estava ali.

Verso 18 – Porquanto não deste ouvidos à voz do Senhor, e não executaste e furor da sua ira contra Amaleque, por isso o Senhor te fez hoje isto.

No verso a seguir, Satanás, que se fazia passar por Samuel diz uma mentira, quando afirma que no dia seguinte Saul e seus filhos estariam com ele (Samuel morto) na eternidade. Ele diz tu e teus filhos estarão comigo. Impossível, Saul e seus filhos não foram para o mesmo lugar que Samuel, Profeta e Sacerdote. Samuel foi entregue a Deus por Ana, sua mãe, por promessa antes de seu nascimento. Samuel, morou na casa de Deus. Samuel falava com Deus e o ouvia. Totalmente impossível estarem juntos depois da morte. Infelizmente, Saul, foi desobediente a Deus. Ele e seus filhos se perderam para sempre. E realmente morreu no dia seguinte. Desejou a morte e se matou e foi sim, para o lugar que Deus reserva para todos aqueles que aborrecem a verdade (Apocalipse 22:15, que diz: “Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira”.

Verso 19 – E o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus. Amanhã tu e teus filhos estareis comigo, e o Senhor entregará o arraial de Israel na mão dos filisteus.

Vejamos a seguir, mais alguns versículos, em que Deus condena a invocação aos mortos. Portanto não poderia Deus contradizer-se a si mesmo. Condenando a consulta aos mortos e ao mesmo tempo, permitindo como no caso de Saul que realmente fosse Samuel. Na verdade não foi Samuel e nenhum morto volta de onde está, para dizer qualquer coisa a quem quer que seja. Seja em sonhos, visões, invocações, consultas etc.

Levítico 19:31

“Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus”.

Levítico 20:6

“Quanto àquele que se voltar para os que consultam os mortos e para os feiticeiros, prostituindo-se após eles, porei o meu rosto contra aquele homem, e o extirparei do meio do seu povo”.

Levítico 20:27

“O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles”.

Existem muitos outros textos nos quais Deus abomina esta prática. A seguir, veremos alguns textos, em que a Bíblia nos afirma, que a pessoa depois de morta não volta mais para qualquer que seja o fim em nosso meio.

Salmo 146:4

“Sai-lhe o espírito, e ele volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos.”

Depois da morte segue-se o juízo.

Hebreus 9:27

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo,”

Portanto, Saul teve tudo para ser uma bênção nas mãos de Deus. Mas, precipitou-se no abismo de seu egoísmo. Desobedeceu três vezes a Deus e cometeu três pecados. Ofereceu sacrifícios indevidamente. Poupou a vida de Agague e trouxe o melhor dos despojos (I Samuel 15:9) e por fim consultou mortos.

Augusto Bello de Souza Filho
Bel em Teologia

Tito

TITO/ESBOÇO

Esta epístola do apóstolo Paulo, foi endereçada a Tito, seu verdadeiro filho na fé (Tt 1:4), também tratado como irmão em Cristo conforme está descrito em II Co 2:13; companheiro e cooperador em II Co 8:23; fiel administrador financeiro em II Co 12:18. Ainda usando outro referencial fora desta carta temos em Gl 2:13, que Tito é grego de nascimento. Foi escrita pelo apóstolo Paulo por volta do ano 66 d.C., segundo comentários sobre o Novo Testamento, talvez da cidade de Corinto. Segundo o texto, o apóstolo Paulo escreveu a Tito com os seguintes propósitos:

1. Ajudar Tito a refutar os falsos mestres;
2. Instruir Tito acerca da administração e do pastoreio da igreja;
3. Encorajar Tito e pedir-lhe que venha a Nicópolis (3:12)

No esboço a seguir temos o perfil desta carta:

1. INTRODUÇÃO (1:1-4);
2. QUALIFICAÇÃO DOS ANCIÃOS E BISPOS (1:5-16);
3. EXORTAÇÃO AOS MEMBROS DA IGREJA (2:1-3.11);
4. CONCLUSÃO (4:12-15);

Igualmente às epístolas anteriores, vemos o apóstolo Paulo preocupado com as questões doutrinárias, pelo que pede a Tito para exortar os fiéis a serem sãos na fé (1:13); e a falar o que convém a sã doutrina (2:1); São ensinos com aplicação prática também em nossos dias, pelo que devemos estar atentos para o bom exercício do ministério pastoral à frente do rebanho do Senhor. Os problemas que Tito estava enfrentando são semelhantes aos que nos deparamos em nossos dias, principalmente com relação as “novidades teológicas” ou “teologias” que surgem a cada dia. Sem consistente respaldo bíblico, se tratando de verdadeiras heresias; o que acaba por requerer constante vigilância e zelo doutrinário.

Augusto Bello de Souza Filho
Bacharel em Teologia

II Timóteo

II TIMÓTEO/ESBOÇO

Esta segunda epístola a Timóteo foi escrita pelo apóstolo Paulo por volta do ano 68 d.C., do calabouço onde se encontrava chamado de “Prisão Mamertina”, em Roma, no final do seu segundo aprisionamento. É conhecida como Epistola Pastoral, e foi endereçada a Timóteo, que dá nome a mesma. Timóteo, é filho na fé do apóstolo Paulo que o discipulou e nesta oportunidade o escreve com o propósito de: a) informar-lhe de seu aprisionamento; b) desafiar Timóteo à firmeza e fidelidade na vida pessoal e no ministério; c) pedir que Timóteo viesse a Roma o quanto antes (2 Tm 4:13, 21). O tratamento dado pelo apóstolo a Timóteo, é a de amigo para amigo, sem nenhum tratamento sistemático, tratando dos assuntos movimentando-se para a frente e para trás entre as idéias que apresenta. Na leitura e meditação desta carta, observamos o esboço a seguir que muito nos auxilia na compreensão de todo o texto:

1. INTRODUÇÃO (1:1-5)

2. EXORTAÇÕES A TIMÓTEO (1:6- 2:26);

2.1 Para firmeza no evangelho (1:6-18);
2.2 Para fidelidade no sofrimento (2:1-13);
2.3 Para fidelidade no ministério (2:14-26);
2.4 O perfil dos diáconos (3:8-16).

3. CONSELHOS A TIMÓTEO (3:1-4.8);

3.1 Sobre a apostasia (3.1-9);
3.2 Sobre a sã doutrina (3:10-17);
3.3 Sobre o ministério (4:1-5).

4. CONCLUSÃO

4.1 Previsão da morte (4:6-8);
4.2 Informação da situação (4:10-18);
4.3 Instruções a Timóteo (4:9,13, 19-22).
Igualmente à primeira epístola, o apóstolo Paulo exorta Timóteo a exercer o ministério que lhe foi confiado pelo Senhor com toda a dedicação, amor e zelo. São ensinos, com aplicação prática também em nossos dias, pelo que devemos estar atentos para o bom exercício do ministério pastoral à frente do rebanho do Senhor.

Augusto Bello de Souza Filho
Bacharel em Teologia

I Timóteo

I TIMÓTEO/ESBOÇO

A primeira epístola de apóstolo Paulo a Timóteo foi escrita da Macedônia, depois de haver visitado a cidade de Éfeso, onde havia deixado Timóteo, para enfrentar sérios problemas de ensinos falsos surgidos no seio da Igreja (l:3-4). A experiência de Paulo invocada no texto (1:12-20), serve como uma espécie de escudo para as lições que vai dar ao jovem pastor. O ensino correto levará a atitudes acertadas. Estabelecendo-se o governo constituído, com a escolha criteriosa de oficiais que hão de secundar a ação pastoral (3:1-13). Assim se resolvem os vários problemas que agitam a igreja (Caps. 5 e 6). Dando orientação para cada um deles: viúvas, heresias, escravos, riquezas, disputas etc, e termina com uma exortação. Desse modo o tema principal desta epístola envolve a organização, administração e cuidados pastorais de uma igreja local, e é endereçada a Timóteo, verdadeiro filho na fé de Paulo (1:1-2). E, tem como propósito básico: 1. Ajudar Timóteo em refutar os falsos ensinos; 2. Instruir Timóteo acerca da administração e do pastoreio da igreja; 3. Encorajar Timóteo e desafiá-lo a sã doutrina, e vida exemplar. Na leitura e meditação desta carta, observamos o esboço a seguir que muito nos auxilia na compreensão de todo o texto:

1. INTRODUÇÃO (1:1-2)

2. ORGANIZAÇÃO DA IGREJA (2.1-3; 3:16);

2.1 O perfil das orações públicas 2:1-8);
2.2 O perfil das mulheres (2:9-15);
2.3 O perfil dos bispos (3:1-7);
2.4 O perfil dos diáconos (3:8-16);

3. A ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA (4:1 a 6:19);

3.1 Cuidado contra hereges (4:1-5);
3.2 Cuidado da vida pessoal (4:6-16);
3.3 Cuidado dos membros (5:1-16);
3.4 Cuidado dos líderes (5:17-25);
3.5 Cuidado empresarial (6:1-2);
3.6 Cuidado da avareza (6:3-10);
3.7 Cuidado da vida exemplar (6:11-16);
3.8 Cuidado dos ricos (6:17-19).

Esta carta de Paulo a Timóteo dá orientações seguras de como proceder-se à frente do rebanho do Senhor (3:15; 4:11,13; 5:21). Timóteo é exortado a cuidar da doutrina (4:16; 6:12, 14).

Augusto Bello de Souza Filho
Bacharel em Teologia

Apocalipse

APOCALIPSE/SÍNTESE

A chave deste livro encontra-se no versículo inicial. “Revelação de Jesus Cristo”. O propósito principal consiste em revelar o Senhor Jesus Cristo como o Redentor do mundo e Conquistador do mal, e apresentar de forma simbólica o programa mediante o qual ele desempenhará seu trabalho.
A estrutura do Apocalipse fundamenta-se em quatro grandes visões, cada uma das quais iniciada pela frase: “em espírito”, e contém um aspecto da pessoa de Cristo em sua capacidade de julgar o mundo.
O Apocalipse começa com cartas que o Senhor dirige às sete igrejas da era apostólica típicas das igrejas de todos os tempos. Nessas cartas ele expressa seus elogios e críticas, terminando com uma advertência e uma promessa.
Ao iniciar-se o quarto capitulo, o vidente é trasladado ao céu, onde contempla “as coisas que depois destas devem acontecer”(4:1). Mediante uma sucessão de juízos, selos, trombetas e taças de ira, a terra é castigada por seu pecado, iniciando-se o grande dia da ira de Deus. Não há indícios da duração do processo, mas parece que se acelera ao aproximar-se de seu fim.
A partir do capítulo 17 e até o capítulo 20 inclusive, temos uma vista pormenorizada da consumação da era. Representa-se o retorno de Cristo em glória com os exércitos do céu (19:11-21), o estabelecimento do reino e sua conclusão no juízo final do grande trono branco (20:1-15), e a criação de um novo mundo (21:1-8). A última visão é prolongamento da terceira, ao descrever com maior amplitude a natureza da cidade de Deus (21:9-22:5).
A conclusão do livro é um convite à devoção. Se Cristo vai retornar, a santidade e o trabalho são obrigatórios no que respeita a seu povo. A oração no final deve expressar o desejo de todo crente: “Amém. Ora vem, Senhor Jesus”(22:20).

AUTOR

Ao autor do livro de Apocalipse dá-se simplesmente o nome de João. Estava na ilha de Pátmos, onde se achava exilado por causa de sua fé cristã (1:4-9; 22:8) Era bem conhecido entre as igrejas da Ásia, e considerado “profeta”(22:9). Justino Mártir (cerca do ano 135 d.C.) e Irineu (cerca do ano 180 d.C.), citaram verbalmente este livro, atribuindo-o a João, um apóstolo de Cristo. Dado que sua linguagem é tão diferente do evangelho segundo São João, alguns intérpretes da Bíblia, pensam que não foi escrito pela mesma pessoa. Contudo, o pensamento conservador atribui a João, filho de Zebedeu, a escritura deste livro, por volta do ano 95 d.C., durante o governo de Domiciano.

Merrill C. Tenney
Doutor em Filosofia e Letras

Judas

JUDAS/SÍNTESE

A epístola de Judas foi escrita como advertência contra certos cristãos nominais que ameaçavem solapar e destruir a comunhão dos crentes, mediante seu caráter e conduta imorais. Os que seguiam seus passos receberiam o justo castigo de Deus. Em realidade, o Antigo Testamento dá testemunho de cinco juízos de Deus contra tais pecados praticados por estas pessoas (vers. 5-11). Como se quisesse acentuar o fato de que tais pessoas estavam prestes a sofrer a ira de Deus, Judas acrescenta uma descrição de doze pontos acerta de sua culpa (ver. 12-16).
Em contraste com a atitude mundana e destruidora dos falsos mestres, o crente deve demonstrar amor espiritual e construtivo. Lembrando a misericórdia de Cristo para com eles, devem também demonstrar misericórdia para com os que estão afundados nestes males. Talvez sejam desse modo salvos (ver. 12-23).
A formosa doxologia (ver. 24, 25) é especialmente apropriada para os que estão passando por grandes tentações.
Além do uso que faz do Antigo Testamento, Judas demonstra conhecer a atual tradição judaica. (Referências em Judas 9, 14, embora nao se encontrem no Antigo Testamento, acham-se em outros escritos judeus da época). A epístola guarda relação particularmente íntima com a segunda epístola de Pedro, e é provável que ambas as cartas fossem dirigidas ao mesmo grupo de crentes. Muito embora alguns exegetas creiam que a segunda epístola de Pedro tenha empregado material de Judas, é mais provável que a segunda espístola de Pedro fosse a mais antiga das duas. Os males que II Pedro (2:1; 3:3) prediz são descritos em Judas (vers. 4, 8, 19) como se houvessem ocorrido de acordo com a profecia apostólica a esse respeito.

AUTOR

Segunda a tradição, Judas é o irmão de Jesus (Mateus 13:55) que se tornou crente só depois da ressurreição (João 7:5; Atos 1:14), e cujo irmão, Tiago, foi o primeiro personagem dirigente da igreja primitiva (Atos 15:13; Gálatas 1:19). Isto concorda com a referência que Judas faz de Tiago (ver.1) como se este fosse amplamente conhecido. Em face de tudo isto, poder-se-ia sugerir uma data que oscilaria entre os anos 70 e 80 d.C., para a escritura desta carta.

E. Earle Ellis
Doutor em Filosofia e Letras

III João

III JOÃO/SÍNTESE

A primeira epístola de João foi escrita a uma coletividade cristã que tinha de enfrentar a heresia gnóstica do primeiro século. João procurava animar seus membros a viver uma vida conseqüente com a comunhão com Deus e com Cristo. Ventila assuntos tão vitais como a justiça, o amor, a verdade e o conhecimento. O autor não considera estes assuntos simplesmente como requisitos éticos, mas como realidades religiosas fundamentadas na revelação cristã de Deus e de seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Portanto, a doutrina cristã é parte integrante do livro e sentimos, às vezes a tentação de pensar nele como uma exposição doutrinal da realidade da encarnação de Deus em Cristo. Contudo, se quisermos seguir o pensamento do escrito, devemos evitar esta tentação, visto que o apóstolo João está interessado principalmente na qualidade da vida cristã de seus leitores.
A segunda epístola foi escrita para advertir uma mulher cristã contra a comunhão indiscriminada com os incrédulos. As idéias principais da epístola são o amor, a verdade e a obediência, que em parte se complementam entre si. A obediência sem amor é servil; o amor sem obediência é irreal; nenhum dos dois elementos pode florescer fora do ambiente da verdade.
A carta é dirigida “a senhora eleita”, e este é, provavelmente, seu significado, embora muitos interpretem como expressão figurativa que designa a uma igreja. Ao que parece, a epístola é uma carta pessoal a uma mulher cristã que João conhece, talvez uma viúva, e o motivo foi o encontro com alguns de seus filhos aos quais ele achou fiéis na fé em Cristo (ver. 4).
O propósito da terceira carta é elogiar a Gaio, leigo leal e ativo que tinha consideráveis bens, por sua hospitalidade cristã, dando acolhida a pregadores que viajavam de uma cidade para outra, e ajudando-os no caminho, participando assim em sua obra missionária. A carta refere-se também a determinada circunstância interna da igreja, que envolve Gaio e Diótrefes.

AUTOR

As provas disponíveis indicam que João, o apóstolo, foi o autor não somente do evangelho do mesmo nome, mas também destas três epístolas. Estas cartas foram escritas, segundo se supõe, entre os anos 85 e 100 d.C.

Fred L. Fisher
Doutor em Teologia

II João

II JOÃO/SÍNTESE

A primeira epístola de João foi escrita a uma coletividade cristã que tinha de enfrentar a heresia gnóstica do primeiro século. João procurava animar seus membros a viver uma vida conseqüente com a comunhão com Deus e com Cristo. Ventila assuntos tão vitais como a justiça, o amor, a verdade e o conhecimento. O autor não considera estes assuntos simplesmente como requisitos éticos, mas como realidades religiosas fundamentadas na revelação cristã de Deus e de seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Portanto, a doutrina cristã é parte integrante do livro e sentimos, às vezes a tentação de pensar nele como uma exposição doutrinal da realidade da encarnação de Deus em Cristo. Contudo, se quisermos seguir o pensamento do escrito, devemos evitar esta tentação, visto que o apóstolo João está interessado principalmente na qualidade da vida cristã de seus leitores.
A segunda epístola foi escrita para advertir uma mulher cristã contra a comunhão indiscriminada com os incrédulos. As idéias principais da epístola são o amor, a verdade e a obediência, que em parte se complementam entre si. A obediência sem amor é servil; o amor sem obediência é irreal; nenhum dos dois elementos pode florescer fora do ambiente da verdade.
A carta é dirigida “a senhora eleita”, e este é, provavelmente, seu significado, embora muitos interpretem como expressão figurativa que designa a uma igreja. Ao que parece, a epístola é uma carta pessoal a uma mulher cristã que João conhece, talvez uma viúva, e o motivo foi o encontro com alguns de seus filhos aos quais ele achou fiéis na fé em Cristo (ver. 4).
O propósito da terceira carta é elogiar a Gaio, leigo leal e ativo que tinha consideráveis bens, por sua hospitalidade cristã, dando acolhida a pregadores que viajavam de uma cidade para outra, e ajudando-os no caminho, participando assim em sua obra missionária. A carta refere-se também a determinada circunstância interna da igreja, que envolve Gaio e Diótrefes.

AUTOR

As provas disponíveis indicam que João, o apóstolo, foi o autor não somente do evangelho do mesmo nome, mas também destas três epístolas. Estas cartas foram escritas, segundo se supõe, entre os anos 85 e 100 d.C.

Fred L. Fisher
Doutor em Teologia

I João

I JOÃO/SÍNTESE

A primeira epístola de João foi escrita a uma coletividade cristã que tinha de enfrentar a heresia gnóstica do primeiro século. João procurava animar seus membros a viver uma vida conseqüente com a comunhão com Deus e com Cristo. Ventila assuntos tão vitais como a justiça, o amor, a verdade e o conhecimento. O autor não considera estes assuntos simplesmente como requisitos éticos, mas como realidades religiosas fundamentadas na revelação cristã de Deus e de seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Portanto, a doutrina cristã é parte integrante do livro e sentimos, às vezes a tentação de pensar nele como uma exposição doutrinal da realidade da encarnação de Deus em Cristo. Contudo, se quisermos seguir o pensamento do escrito, devemos evitar esta tentação, visto que o apóstolo João está interessado principalmente na qualidade da vida cristã de seus leitores.
A segunda epístola foi escrita para advertir uma mulher cristã contra a comunhão indiscriminada com os incrédulos. As idéias principais da epístola são o amor, a verdade e a obediência, que em parte se complementam entre si. A obediência sem amor é servil; o amor sem obediência é irreal; nenhum dos dois elementos pode florescer fora do ambiente da verdade.
A carta é dirigida “a senhora eleita”, e este é, provavelmente, seu significado, embora muitos interpretem como expressão figurativa que designa a uma igreja. Ao que parece, a epístola é uma carta pessoal a uma mulher cristã que João conhece, talvez uma viúva, e o motivo foi o encontro com alguns de seus filhos aos quais ele achou fiéis na fé em Cristo (ver. 4).
O propósito da terceira carta é elogiar a Gaio, leigo leal e ativo que tinha consideráveis bens, por sua hospitalidade cristã, dando acolhida a pregadores que viajavam de uma cidade para outra, e ajudando-os no caminho, participando assim em sua obra missionária. A carta refere-se também a determinada circunstância interna da igreja, que envolve Gaio e Diótrefes.

AUTOR

As provas disponíveis indicam que João, o apóstolo, foi o autor não somente do evangelho do mesmo nome, mas também destas três epístolas. Estas cartas foram escritas, segundo se supõe, entre os anos 85 e 100 d.C.

Fred L. Fisher
Doutor em Teologia

II Pedro

II PEDRO/SÍNTESE

Enquanto a primeira epístola de Pedro é uma carta de jubilosa esperança em face do sofrimento, a segunda epístola desse apóstolo é uma mensagem da verdade fiel diante do erro. A segunda carta começa por uma declaração direta da verdade de Deus, que se fundamenta tanto na palavra profética como na palavra do testemunho. Adverte contra falsos mestres que procurarão substituir a Palavra divina por palavras humanas. E termina com a afirmação de que a vinda de Cristo é uma realidade futura que destruirá o mundo e trará novos céus e nova terra.

AUTOR

Há incerteza quanto ao autor, à data e ao destinatário da segunda epístola de Pedro. Contudo, a igreja tem suustentado tradicionalmente o ponto de vista de que o apóstolo Pedro foi o autor desta carta. A diferença de estilo entre as duas epístolas poderia ser explicada da seguinte maneira: Pedro teve diferentes ajudantes; escreveu a uma só congregação em vez de fazê-lo a um grupo; escreveu com menor urgência porque seu propósito e a situação eram diferentes. Quando, em sua segunda epístola, se refere a uma anterior, não devemos supor que faça alusão à primeira epístola de Pedro e, sim, a uma carta que se perdeu. Existe, inclusive, a possibilidade de que Pedro tenha escrito a segunda epístola antes da que conhecemos como primeira. As circunstâncias do escrito refletem uma situação na qual as heresias gnósticas contaminavam a igreja. Este falso ensino levava a um comportamento licencioso. Somente a correta compreensão da sabedoria de Deus à luz do retorno de nosso Senhor Jesus Cristo refutaria tais erros.

Robert Paul Roth
Doutor em Filosofia e Letras

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